sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Inovação

A inovação vem muitas vezes de onde menos se espera. Provoque a criatividade, não bloqueie ou fruste seus parceiros, seus colaboradores, suas equipes, fazendo parecer com que cada ideia seja um lixo. Não se julgue o único capaz de pensar e de saber o que é melhor, não se veja como acima dos que participam do dia a dia de seu negócio, muito menos se veja como o único capaz de boas e inovadoras ideias. Como na biologia, a evolução "nasce" de meros erros de cópia genética ou de simbioses/endossimbioses, mas que exatamente daquele erro de cópia, ou daquela endossimbiose, surge uma nova adaptação que leva a melhorias para a sobrevivência, ou para deixar mais descendentes, e assim acaba sendo selecionada; muitas ideias criativas e inovadoras surgem de aparentes ideias falsas ou erradas, ou mesmo de aparentes ideias que podem ser incorporadas em outras, provoque e crie um ambiente onde propor seja algo natural, onde cada ideia possa ser discutida e amadurecida no que é, uma ideia, e tente prever que adaptações possam ser extraídas de cada ideia e aproveite o que de bom possa vir com elas, inovação, novidade, abrangência, qualidade, simplicidade, segurança, intuitividade, mobilidade, confiabilidade e outras. Não despreze e nem desmotive equipes ou membros pensantes, saiba apenas aproveitar o potencial criativo que possa advir das ideias, ouse e provoque a ousadia de pensar, mas saiba tambem trazer convergência ao longo do tempo para as ideias.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A qualidade deve ser responsabilidade e compromisso de todos

"A qualidade é função de todos, devendo ser encarada como uma filosofia de trabalho, uma atitude permanente"
Genichi Taguichi

Eu costumo repetir que não devemos nos esquecer que qualidade não é questão de opinião, ela há de ser um processo contínuo. 
Qualidade é muito mais que um lema, é muito mais do que simplesmente documentar e padronizar, ela há de ser parte do próprio ser da corporação, para isso precisa ser interiorizada, sendo parte natural de cada um dos seres que movimentam e fazem acontecer aquela corporação, devendo ser atitude, responsabilidade e compromisso de todos.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Agilidade sim, mas com qualidade e aderência

Segmentação, divisão e jornadas de trabalho (ciclos) contínua de tempos curtos. Implementações “evolucionárias”, soluções adaptativas, sistemas auto corretivos, aprimoramento contínuo, e outras características de frameworks ágeis são importantes, mas são apenas forma, ninguém pode desprezar a competência individual, e mais ainda a competência de grupo, o profissionalismo, a motivação, o conhecimento técnico e mais ainda do negócio, o conhecimento operacional e funcional, os valores diretos e indiretos de cada negócio, de cada cliente, o compromisso, a auto gestão, a criatividade, a doação aquele algo a mais de entrega e parceria sincera, e a busca desde a origem de uma qualidade aderente as necessidades e anseios dos usuários e clientes. Formar Equipes de auto desempenho é muito mais do que juntar pessoas, até muitas vezes de elevado conhecimento técnico; e frameworks, no seu extremo, acabam sendo apenas frameworks. A busca da qualidade, do atendimento às necessidades do usuário e do negócio, é parte vital, e no fundo todos nós sabemos que algo que nasce errado, torto, mal modelado, acarreta muito esforço e um custo elevado para corrigir, se é que seja possível sua correção. Entrega é parte importante, mas o atendimento real as necessidades é que é o alvo principal. TI é vital, mas uma TI integrada ao compromisso de atender e não de apenas entregar o que entenda melhor. São os usuários, internos ou externos, que farão uso das entregas de produtos e serviços de TI, são os cliente que anseiam agilidade e segurança, são os “boarders” que esperam retorno em imagem e em valores, desta forma não basta apenas uma solução ou proposta tecnicamente correta, mas também, uma entrega com grau de aderência e transformabilidade factível de uso, intuitiva, dinâmica, pois são os usuários e clientes quem geram valores mensuráveis e imensuráveis ao negócio, entregamos soluções para eles, por causa deles, e sempre COM ELES. Qualidade, como sempre lembro, não é uma questão de opinião, é um processo contínuo, e os Stakeholders esperam no fundo, soluções e serviços que no fundo superem suas expectativas, e é este o alvo, não em complexidade, não em tamanho mensurável, mas que excedam, que superem, suas expectativas no alcance final, onde nossas entregas possam trazer ao seu negócio, as suas necessidades, ao dinamismo que a realidade do dia a dia impõe, e a segurança, aquela satisfação e confiabilidade.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Tecnologia e melhoria

A tecnologia deve sustentar, dinamizar, simplificar, dar robustez e qualidade ao negócio e aos processos, e deve assim ser vista como aliada das pessoas, não porque seja em si melhor que as pessoas, mas porque pode apoiar as pessoas a fazerem melhor, a gostarem mais do que fazem, buscando erro zero, dando maior segurança e profundidade ao que as pessoas podem fazer. A tecnologia não pode ser vista como solução em si mesma, e sim como parte maior de um contínuo processo de mudanças em busca de uma qualidade total, de uma cultura humanizada, mas de um processo profissional, sério, e comprometido entre todos que movimentam direta e indiretamente o negócio. A responsabilidade de TI é enorme, não porque saiba tudo, ou seja melhor que ninguém, normalmente quem faz, sabe fazer, mas TI é importante também no processo de melhoria contínua, de dinamização processual, e da busca conjunta de melhores práticas, e de melhores, mais ágeis e dinâmicas implementações, que possibilitem adequações contínuas as mudanças de rumo, muitas vezes outorgadas pelo próprio dia a dia comercial, legal e social. TI não pode, pelo menos por princípio, trabalhar pelos contornos, e sim pelas necessidades e possibilidades. Eu amo TI, eu amo ser parte da transformação, da dinamização, da simplificação, e da robustez que juntos, TI e negócio podem sinérgica e resilientemente realizar. TI é também Pessoas e Equipes...

sábado, 25 de novembro de 2017

Melhoria continua



Melhoria contínua não deve ser um projeto, ou mais um projeto (projetos tem início e fim determinados), há de ser sim, um estado de ser natural da corporação.

Auditoria de qualidade



Auditoria de qualidade. 
É uma avaliação planejada, metodologicamente estruturada, programada e documentada, executada por pessoal independente da área auditada, podendo ser executada por profissionais internos a corporação ou por empresas de auditoria externa, buscando verificar a aderência de qualidade, lastreado em evidências objetivas, buscando identificar não conformidades ou ausência de padrões.
Uma auditoria de qualidade deve ter como objetivo, não limitados apenas a estes:
• Avaliar a conformidade dos procedimentos da qualidade com as normas estabelecidas por clientes ou pela própria empresa;
• Avaliar a aderência dos métodos empregados com os procedimentos estabelecidos;
• Avaliar o processo de tomada de decisão da empresa, com relação à qualidade;
• Avaliar a conformidade das características da qualidade dos produtos/serviços com as especificações;
• Detectar problemas potenciais da qualidade de produtos/serviços;
• Verificar e melhorar a eficácia do sistema de qualidade;
• Permitir à administração uma visão mais profunda da empresa, gerando uma consciência para a
qualidade.
A auditoria de qualidade pode ser de ADEQUAÇÃO (Verificar a implantação efetiva dos requisitos da qualidade) ou de CONFORMIDADE (verificar o cumprimento aos requisitos especificados)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

No início era a simplicidade

“No início era a simplicidade”. Esta frase é de um biólogo, Richard Dawkins, em seu livro “O gene egoísta”. Apesar de uma paixão séria pela ciência, em especial pela Física, pela cosmogênese, pela biologia e pela neurociência, minha paixão profissional é TI, negócio, desenvolvimento, modelagem, gestão e qualidade. Mas, e a frase? Ela me acompanha a muito tempo. E onde TI entra nesta história? Independente ou não da simplicidade em si, envolvida na metodologia, tecnologia, e na aplicação direta e indireta de TI, qual a responsabilidade, parcial que seja, que os especialistas de Ti podem ter na minimização da simplicidade e na elevação do grau de complexidade para a gestão, para operacionalização do dia a dia dos negócios, desde um chão de fábrica, até as incontáveis tomadas de decisão que devem ocorrer de forma emergencial? Se TI em toda a sua abrangência não trabalha a favor da simplificação e da minimização do esforço para alavancar progresso e qualidade ao negócio, TI está falhando, não necessariamente pelos seus especialistas, mas pelo menos pela incapacidade de demonstração e convencimento do quanto uma TI competente pode realmente ser coparticipe do desenvolvimento potencial e estratégico de cada negócio, levando confiabilidade, segurança, simplicidade, agilidade, dinâmica, e qualidade a gestão, em qualquer nível, estratégico ou operacional. Arlindo Alberto P Tavares

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Resiliência corporativa

A resiliência corporativa alicerça-se muito na competência estratégico-operacional, na inteligência voltada para o negócio, na gerência das informações, nas métricas bem planejadas e acompanhadas, num planejamento competente dos riscos, e na constante releitura dos ambientes e estruturas internas e externas, sendo a necessidade de lideranças, mais do que motivadas, mas acima de tudo comprometidas, algo vital.

Riscos, entende-los e caminhar

Entender os riscos, conviver com eles, gerenciá-los competentemente, ter a ousadia de inteligentemente caminhar com o imponderável, entretanto profissional, social, corporativa e pessoalmente, investir na análise dos riscos gerando alternativas, ações e planos para superá-los ou contorna-los, é uma competência muito importante nos tempos atuais, e futuros. As eras da estabilidade e da segurança já se foram, se algum dia existiram plenamente, vivemos uma era onde compreender os riscos faz diferença, não para tolher-nos mas para preparar-nos.